A lesão de ligamento do joelho é um daqueles problemas que todo atleta teme. Quem já passou por isso sabe: às vezes basta um giro mais brusco, um salto mal apoiado ou até uma dividida de jogo para o joelho reclamar na hora.
A dor aparece, o inchaço vem rápido e o medo de ficar parado por meses bate forte. Mas calma! Apesar de assustar, esse tipo de lesão tem tratamento e é possível voltar ao esporte com segurança na maioria das vezes.
Vamos falar dos tipos mais comuns de lesão no ligamento, como reconhecer os sinais e quais são os caminhos para cuidar bem do joelho.
Lesão de ligamento cruzado anterior: a mais conhecida
Quando se fala em lesão de joelho, quase sempre o primeiro nome que aparece é o ligamento cruzado anterior, o famoso LCA. E não é à toa.
Afinal, ele é o que mais sofre em esportes como futebol, basquete e vôlei, que exigem mudanças rápidas de direção.
Muitos pacientes contam que sentiram um “estalo” na hora da lesão, seguido de dor forte e inchaço em poucas horas. Dependendo do grau, pode ser necessário operar e passar por meses de fisioterapia.
É um processo demorado, mas que dá resultado: com paciência e disciplina, o retorno ao esporte é totalmente possível.
Ligamento colateral medial: quando o impacto vem de lado
Outro tipo bastante frequente é a lesão do ligamento colateral medial (LCM). Ela acontece quando o joelho sofre uma pancada na parte externa, forçando-o para dentro.
É muito comum no futebol, no rugby e até em esportes de contato mais recreativos. A dor costuma ficar bem localizada na parte interna do joelho.
Muitas vezes não é preciso cirurgia, mas sim repouso, fisioterapia e fortalecimento. Só em casos mais graves a cirurgia entra em cena.
Ligamento colateral lateral: menos comum, mas exige atenção
Esse é menos falado, mas não devemos ignorá-lo. O ligamento colateral lateral (LCL) fica na parte de fora do joelho e costuma ser lesionado quando a força vem de dentro para fora.
O problema é que, em muitos casos, essa lesão vem acompanhada de danos em outras estruturas, como meniscos e/ou outros ligamentos.
Por isso, é fundamental o acompanhamento de um especialista em medicina do esporte, que vai avaliar com calma e indicar o tratamento certo.
Ligamento cruzado posterior:
O cruzado posterior (LCP) não aparece tanto nas conversas, mas também pode se romper. Geralmente acontece em choques fortes na frente da perna, como quedas em campo ou acidentes de trânsito.
Às vezes, a instabilidade demora a aparecer, mas o desconforto e a dificuldade em movimentos são sinais de alerta. O tratamento pode variar de fisioterapia até cirurgia, dependendo do caso.
A medicina do esporte como aliada no tratamento de lesão de ligamento
Aqui entra um ponto importante: a medicina do esporte. Esse acompanhamento não serve apenas para atletas profissionais, mas qualquer pessoa que se exercita com frequência também pode se beneficiar.
Um bom acompanhamento ajuda a prevenir lesões com orientações simples: aquecimento adequado, fortalecimento muscular e até ajustes no treino.
Quando a lesão já aconteceu, o especialista em medicina do esporte é quem vai ajudar a guiar o processo de recuperação para que você volte a se movimentar sem medo.
Como saber se o problema é ligamento?
Existem alguns sinais clássicos. Por exemplo:
● Estalo no momento da torção.
● Dor imediata e forte.
● Inchaço rápido.
● Instabilidade, como se o joelho “escapasse”.
● Dificuldade de movimento.
Se algo assim acontecer, o ideal é parar tudo e procurar um médico. Afinal, quanto antes o diagnóstico for feito, mais rápido e eficaz é o tratamento.
Tratamento e recuperação de lesão de ligamento: cada caso é único
O diagnóstico é feito com exame físico e, quase sempre, ressonância magnética. A partir daí, o médico avalia se é possível tratar o caso com fisioterapia ou se há necessidade de cirurgia.
Nos dois caminhos, a reabilitação é peça-chave. Fortalecer a musculatura, trabalhar o equilíbrio e respeitar o tempo do corpo é o que garante o retorno ao esporte com segurança.
A lesão de ligamento pode assustar, mas não significa o fim da prática esportiva. O segredo está em procurar ajuda cedo, seguir o tratamento certo e ter paciência no processo de recuperação.
Eu sou o Dr. Marcelo Paulini, ortopedista e traumatologista. Atendo há mais de 15 anos pessoas que passaram por dores e limitações como essa, sempre com foco em um cuidado humano e personalizado.
Por isso, se você está enfrentando esse problema, agende sua consulta comigo! Vamos, juntos, traçar o caminho para que você volte a se movimentar com confiança e sem dor!
